quinta-feira, 10 de novembro de 2011

La Chascona, uma casa de amor




Como tudo na vida do poeta Pablo Neruda, a história de La Chascona  também é digna de um filme. O poeta sempre teve uma vida muito intensa, seja na  política ou  no amor, carregada de paixões e turbulências. La Chascona é como um poema de amor, essa é a história da casa secreta de Pablo Neruda, onde ele mantinha um oculto romance com sua amante Matilde.

Construída numa das regiões mais charmosas de Santiago, o Bellavista. Um bairro onde os artistas expõem suas artes, e também é um ponto de encontro de pintores, escritores e boêmios. É um dos lugares mais fascinantes da cidade, muito colorido, repleto de bares e restaurantes para todos os gostos.

A história de La Chascona

A fachada da casa

Iniciais do casal  na janela

La Chascona foi construída em 1953, em uma ladeira da Cerra de San Cristóbal, com o propósito de ser um refúgio de amor para com sua amante Matilde Urrutia, que mais tarde veio a se tornar sua terceira esposa. La Chascona era um apelido que Pablo deu a Matilde por causa da sua enorme cabeleira vermelha, em sua homenagem a casa foi batizada com esse nome.
  
Reza a lenda que numa tarde de amor, Pablo Neruda e Matilde passeavam por essa região e se encantaram pelo barulho da água caindo de uma cachoeira. Ela escreve em suas memórias:

"Ficamos assombrados pelo som da água ... era uma cachoeira de verdade que descia o canal...

Ficaram tão empolgados que decidiram comprar o terreno. Muito mais tarde, em seu poema “La Chascona” do livro “A Barcarola",Neruda evocaria a água que corre por escritos em seu “idioma", e os arbustos que protegia o local como seus “ramos de sangue."

A casa serviu também como refúgio de muitos amigos de Neruda, entre eles o muralista mexicano Diego Rivera, que pintou um retrato de Matilda com duas cabeças. Se  olharmos de perto a cabeleira de Matilde na pintura, podemos ver a imagem de Neruda difusa entre seus cabelos, que simbolizava o amante que permanecia escondido. Esta é uma das peças mostradas hoje no museu.

Em fevereiro de 1955, Neruda separa-se finalmente de sua esposa Delia del Carril. E muda –se definitivamente para La Chascona.

 Em 23 de setembro de 1973, dias após o golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende; Neruda morreu em Santa Maria Clínica de Santiago. E La Chascona  sofreu atos de vandalismo. O riozinho que o poeta tanto amou foi interditado, provocando inundação por toda casa. Inclusive, tiveram que colocar tábuas sobre a lama  para mover os restos mortais do poeta, que foi velado nesta casa por insistência de Matilde. Ela e alguns amigos passaram a noite toda do velório na sala que teve o vidro estilhaçado.

Matilda se esforçou para reparar os danos da casa que ela havia construído com Neruda, e lá viveu até sua morte em 1985. Assim, "La Chascona" renasceu e hoje é um museu que procura difundir a vida do poeta, permitindo o acesso ao íntimo em que viveu e criou.

Em "La Chascona" são conservadas muitas coleções do poeta, uma galeria de arte interessante, com obras de pintores chilenos e estrangeiros de todos os tempos. Há também uma coleção de esculturas em madeira Africana e outros objetos de mobília  do designer Piero Fornasetti. Existem também ambientes de Neruda, como sua sala de jantar com pratos originais e talheres.

Imagens: minha autoria
Fonte de Pesquisa: informações dada pelo nosso guia no dia da visita ao museu,Wikipedia, fundação Pablo Neruda, Site da Universidade do Chile. 


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estação das Flores em Santiago


Santiago está linda! Muito verde, e um colorido salpicado por todas as flores. A cidade nesta época fica mais romântica, e cheia de vida. Pássaros cantam, abelhas e borboletas dançam ao sabor do vento! Os perfumes das flores  aromatizam todos os lugares, e a vida fica mais leve e mais bonita!










Imagens: minhas imagens, fotos de Santiago em Outubro de 2011. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Festa da Pátria no Chile


No final de semana passado comemorou-se a Independência  do Chile, as celebrações aconteceram por todo país.

Fomos até a Parque O'Higgins , um dos parques mais  famoso de Santiago para participar desta festa.  Uma festa linda, com muita comida e bebida; muitos chilenos aproveitaram para usar suas roupas típicas. 





Mote con Huesillo,bebida típica

Um pouco da História

Bernardo O'Higgins libertou o país da dominação espanhola e
declararam a independência do Chile em 18 de Setembro de 1818. O'Higgins, ditador até 1823, fundou o estado moderno com o sistema de bi-partidarismo e um governo centralizado. Diego Portales, ditador que governou o país de 1830 a 1837, lutou contra o Peru entre 1836 e 1838, expandindo o território chileno. 

Imagens:minhas imagens.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Chile dos protestos


Algo marcante aqui no Chile, é que a gente pode sentir um forte patriotismo chileno, e também a conscientização dos jovens pelos seus direitos. Andando pelo centro de Santiago percebemos um intenso sentimento de idealismo, protestos de todas as formas são ostensivos por toda cidade. Protestos realizados por jovens, meninos de 15, 16 anos. Fiquei imaginando que tamanha conscientização social seja resquício da época da opressão da ditadura de Pinochet.

Os jovens parecem que saíram de um filme, todos uniformizados com suas camisetas com estampas dos respectivos protestos e bandeiras, correndo de uma rua à outra para administrar a manifestação, ao som de um rock. É até lindo de se ver a conscientização pelos direitos, fiquei com inveja da cidadania deste povo. 

Protestos para a melhoria na educação

Protestos contra o aborto

Protestos dos vegetarianos

Protestos dos vegetarianos

A banda dos protestos
Imagens: minhas imagens, tiradas no centro de Santiago em Setembro de 2011.

domingo, 11 de setembro de 2011

O Chile é um poema...

Doce inverno chileno

Inverno no Chile

Cordilheiras dos Andes

A lua e as Cordilheiras

A vista da nossa varanda

A lua  no céu chileno
Imagens: minha autoria, fotografada no dia 10 de Setembro de 2011.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mudando para o Chile

Depois de um longo tempo nas terras Brasilis...um sinal de fumaça...

A viagem

Viajamos de São Paulo ao Chile com a companhia aérea Pluna. É uma companhia uruguaia, que possui as passagens mais baratas que as concorrentes.

Para quem resolver pegar a Pluna também, tem que tomar cuidado com o limite da bagagem, você tem direito a 20kg somente, caso passe 1 kg, terá que pagar 15 dólares por cada quilo. No final sai um valor exorbitante. Cuidado também com as bagagens de mão, algumas vezes eles também pesam, se passar de 5 kg, paga-se o excesso.

Na verdade, a impressão que me deu foi que o atendente da Pluna era mercenário, estava sempre torcendo para que os passageiros pagassem excesso. Ele até admitiu que como a passagem é barata, receber  os pagamentos do excesso é a única forma deles ganharem mais dinheiro.

O vôo

Como foi orientado pelo atendente em São Paulo, e também estava escrito nas passagens, que a parada em Montevidéu era somente técnica,quer dizer, sem troca de avião. Mas, para a minha surpresa tivemos que trocar de avião. E, eu tonta, fiquei esperando sozinha dentro do avião, até quando a comissária me expulsou do mesmo, e eu tive que sair correndo com os tênis do Erik nas mãos entre as bagagens de mão, e na pressa terminei esquecendo uma mala, que depois de muita procura foi transferida para o outro avião.

Tem que pagar para comer

Na Pluna, não servem comida, você tem que pagar caro pelos lanchinhos sem vergonha: pãezinhos com salame e queijo. Uma dica: leve um lanchinho do aeroporto, ou traga biscoitos, barra de cereal etc... de casa,  também, aproveite e compre uma água no aeroporto (depois de passar pela  PF) pois, uma simples água mineral dentro do avião custa 3 dólares.     

Sobrevoando o Chile

Chegando próximo a Santiago podemos ver uma paisagem receptiva das Cordilheiras dos Andes cobertos de neve, uma visão de tirar o fôlego. Cordilheiras extensas que parecem não ter fim. Lindo! Lindo! Só que a espertinha aqui, tinha deixado a câmera no fundo da mala de mão, e no exato momento de sobrevoar a cordilheira fomos orientados a nos manter no assento, pois a passagem inteira foi com muitas turbulências, para o meu desespero. Não sei se já comentei com vocês que eu tenho medo de voar, um disparate para uma nômade. Portanto, perdoe-me pala falta de fotos. Mas, tentarei colar do Google imagens:




Chegando a Santiago

Uma dica: chegando ao aeroporto, tente pegar uma transfer na Transvip, antes da saída do desembarque. Esse meio de condução é mais barato, pois leva mais passageiros para a mesma direção (tipo lotação), sai 10 a 15 dólares mais barato por pessoa do que o táxi convencional. Mas, cuidado, pois eles tentarão de tudo empurrar um taxi de luxo para você, como em qualquer lugar do mundo, eles farão de tudo para extorquir seu suado dinheirinho.

Uma cidade de alcachofras


Pelo caminho até o novo lar, vimos muitos ambulantes vendendo alcachofras, dezenas deles nos faróis. Eu imaginei: dever ser o país das alcachofras... he,he...sinal que terei bastante elementos para a minha dieta à base de salada, ficarei igual a Gisele Budchen ... desafio da minha estada no Chile, depois de semanas de orgias alimentícias no Brasil.

Santiago, Europa na America latina

A cidade é bastante organizada, limpa e bonita. Possui prédios modernos, uma cidade cercada por montanhas. A primeira sensação é que você esta num país europeu, mas contornada de uma alegria latina. A arquitetura é harmônica, lembra algumas casas na Alemanha ou Itália.

O povo, uma cidade de brancos

Diferente do Brasil com relação à miscigenação, aqui encontramos um povo de pele branca, até agora somente eu de pretinha passeando por Santiago. Os nativos são loiros, e alguns com traços indígenas: cabelo muito escuro liso e pele clara.

Todos são simpáticos e falantes. São bastante receptivos, adoram ajudar os estrangeiros e sempre estão sorrindo.

Resumindo: Amei Santiago! E espero que minha estada seja bastante proveitosa e conto com a companhia de vocês em todo percurso. Beijos.



 Imagens: Google imagens

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Midsummer, a festa mais popular da Suécia

No fim de semana passado comemoramos o Midsummer, que é uma das festas mais importantes do ano na Suécia. As principais celebrações aconteceram na sexta-feira, e os eventos tradicionais incluem danças em torno de um mastro(majstång ou midsommarstång) enorme coberto por folhas e flores que simboliza a fertilidade.

A festa reune família, amigos e curiosos.Todo mundo entra na dança usando coroas feitas de galhos e flores. Algumas pessoas vestem trajes típicos e dançam ao som da sanfona, que lembram até nossas festas juninas.


Roupas típicas

De acordo com algumas pesquisas, essa festa, como nossa festa junina, também tem origem nas práticas pagãs. As práticas pagãs, na era medieval, comemoravam o solstício:


Os solstícios ocorrem devido à inclinação do eixo terrestre (de aproximadamente 23º27') em relação ao plano da órbita da Terra ao redor do Sol.
Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinaçãoo em latitude, medida a partir da linha do equadorr. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembroo e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.(Wikipedia)


No Brasil, como em Portugal, essa festa foi cristianizada. O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.


A montagem do mastro

O levantamento do mastro

Midsummer foi, no entanto, ligado a um festival de fertilidade antigo que foi adaptado em dia de São João pela igreja, mesmo que ele manteve muitas tradições pagãs, como os suecos eram lentos para desistir dos costumes pagãos antigos. A ligação com a fertilidade é naturalmente ligada à época do ano. Muitos jovens tornaram-se apaixonado em Midsummer, e este foi aceito, provavelmente porque resultaram em partos mais em março, que era um bom momento para as crianças  nascerem.

Os Rituais do Midsummer:

. Todos dançam em torno do mastro (majstång ou midsommarstång). Encontrei muitas controvérsias a respeito do simbolismo do mastro, alguns historiadores acreditam que é um simbolo da fertilidade da mãe terra e que até mesmo o mastro tem o formato de um pênis.



. Vestem roupas tradicionais de época e cantam musicas antigas.

. Usam coroas feitas de galhos para dar boa sorte, todos colhem galhos e flores nos bosques para a confecção das mesmas.



.Comidas típicas: batatas novas (as primeiras colhidas no ano), comem peixe defumado (arenque), muitos morangos (a fruta da época) com leite

Comida típica

. Bebidas: a ordem do midsummer é beber muito, muitos jovens se encontram com os amigos em praças e bebem de tudo. A bebida mais popular do midsummer é o Snaps que contem quase 40% de álcool, é bebida em pequenos goles acompanhado de uma música típica para Snaps(Snapsvisor). O sabor lembra a nossa cachaça.


Snaps


Midsummer, nos anos medievais, acreditava-se que a magia era mais forte nesses dias, e que a noite era propicia para realizar rituais reveladores do futuro. Hoje, ainda alguns rituais sobreviveram, como das meninas que vão ao bosque depois da dança e colhem buquês de sete ou nove flores diferentes e colocam sob o seu travesseiro, na esperança de sonhar com o seu futuro marido.

Imagens: todas minhas do midsummer, menos a da comida e da bebida(google)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

De Motorhome pela Europa- França, Alemanha e a volta para casa.

St. Tropez, França
St Tropez
28-05-2011


Não consegui dormir direito, minha garganta estava tragicamente dolorida, dores pelo corpo e febre...noite em claro...

Mesmo doente, continuamos a viagem, fomos conhecer St Tropez. Estacionamos perto da Marina e fomos caminhar pelo centro. St Tropez é o paraíso da burguesia, um lugar formado por milionários e popstar. O marido ficou lá babando nos barcos dos grafinos, e eu parada num poste mau se agüentando em pé de tanta febre e dor, o que me restou foi ser a “estraga festa” e voltar para o motorhome. Não se foi pela influência do mal estar, mas achei St Tropez muito artificial, parece que todos estão lá somente para se exibirem. Não entendi muito a função do lugar... mas, como toda viagem é válida, essa também valeu.
 yacht em St Tropez

29-05-2011

Decidimos ficar no camping de St Tropez por mais um dia, pois ainda estava muito mal.

Baume –Les-Dames, França
30-05-2011

Melhorei um pouco, e seguimos com a viagem... chegamos em Baume –Les-Dames, era um stellplatze bem legal, próximo a um canal. Baume- Les-Dames é um vilarejo charmoso com casinhas rústicas e com um playground bem no meio da cidade, tudo muito limpo e organizado. Ficamos a noite por lá.
Baume –Les-Dames

31-05-2011

Voltando para casa...

31-05-2011 Entramos na Alemanha, em direção a Friburg. Chegando em Friburg pegamos um tempo horrível, muita chuva e frio. Fomos obrigados a parar num estacionamento e dormimos por lá, pois pegar a estrada era algo impossível.

1-06-2011- Ficamos o dia inteiro na estrada com um trânsito caótico, só paramos para dormir em Friedberg.

02-06-2011- Direção ao Porto para pegarmos o barco para voltarmos para à Suécia, no caminho paramos nas luxuosas praias de Timmendorfer Strand, o detalhe dessas praias cercada por mansões faraônicas é que o acesso a elas é pago, 3 Euros por pessoa, e 13 Euros pela cadeira. Não entendi a política da Alemanha em cobrar o acesso às praias, algo que deveria ser direito do cidadão. Nós não entramos, só ficamos olhando atrás do muro os alemães tomando banho de sol com um frio de 10 graus.
Alemães na praia num frio de10 graus

03-06-2011

Embarcamos em direção à Suécia, com o mesmo navio de cargas da ida, mas desta vez com menos caminhoneiros e mais aventureiros de motorhome como a gente. Mas, só chegamos no dia seguinte, pois na chegada ao porto na Suécia, que foi pela madrugada, tivemos que dormir no porto. E voltamos para casa logo pela manhã, eram mais 3 horas até nossa casa.

domingo, 19 de junho de 2011

De Motorhome pela Europa- Barolo e chegada à França

À caminho de Barolo
25-5-2011
Pernoitamos num estacionamento (stellplatze) em Alba e estávamos sozinhos no meio do nada, fiquei com bastante medo e não consegui dormir, e mais uma noite em claro. Partimos logo pela manhã com destino a Barolo, a cidade do vinho. A cidade é pequenina, muito graciosa com sua arquitetura bucólica.

Barolo, a cidade do vinho
Museu do vinho em Barolo


Visitamos o museu do vinho, muito interessante! Conta toda a história do vinho, com suas influências pelo mundo todo. Almoçamos numa cantina tipicamente italiana para nos despedirmos da Itália. Comemos uma pasta maravilhosa acompanhando com um vinho Barolo. E seguimos para a França.

A tarde tivemos problema no sistema hidráulico do motorhome, e ficamos sem água e desesperados, mas conseguimos consertar para a nossa sorte. Dormimos num estacionamento para motorhome em Finale Ligure.

Ps: percebi o efeito ET em mim na Itália: caminhando por alguns vilarejos muitas pessoas paravam para olhar para mim,senti-me uma extra terrestre, somente eu de pretinha na cidade...rsrsrsrsrs... era até engraçado... deu para contar nos dedos os negros que eu vi nas pequenas cidades da Itália.

À caminho da França
26-05-2011

Foi um dia muito duro, atravessamos às últimas cidades da Itália para chegarmos a França, e quando estava escurecendo ficamos perdidos a procura de um camping. Ficamos horas procurando um lugar para passarmos a noite. Passamos por Mônaco e Nice, e já estávamos exaustos... e depois de um longo tempo ainda na estrada, encontramos um camping em Cannes.

27-05-2011

Ficamos mais um dia no camping em Cannes, pois estávamos muito cansados, exaustos de tanto pegar a estrada. E eu ainda fiquei com febre por causa de uma amigdalite, fiquei de cama o dia inteiro.



sábado, 18 de junho de 2011

De Motorhome pela Europa- Pelo litoral italiano

Sestri Levante
Sestri Levante


23-05-2011


Na saída de Castelnuovo tivemos muitos problemas para chegar até a rodovia, pois o nosso GPS indicou algumas ruas muito estreitas e numa dessas ruas quebrou o motorhome, a nossa escada que fica ao lado do carro foi totalmente destruída. Sem falar nas subidas que eram muito íngremes e quase acabou com o motorhome, um cheiro de borracha queimada por todo percurso.

Chegamos ao litoral italiano, numa cidade chamada Sestri Levante, ficamos uma parte da tarde por lá. As praias tinham areias escuras juntamente com cascalhos, sem falar que você tem que pagar para usar a praia, pois todas fazem partes de alguns restaurantes. Não entendi nada, mas não pagamos, pois entramos pelo porto e caminhamos pela orla.

As italianas são lindas, sexs e vi muitas plastificadas, lembram a beleza brasileira...

Ficamos pouco tempo em Sestri Levante e logo fomos procurar um camping para dormir, ficamos em um em Chiavari,com precinho salgado, mas já estava escuro e não tivemos muita opções. Pela tarde fomos apreciar o pôr-do-sol na praia com bebidinhas e salgadinhos.
Chiavari

Chiavari


24-05-2011

Em Chiavari...

Cansada...cansada...cansada... mais uma vez passei a noite em claro, pois o camping que ficamos era perto de uma estação de trem, e o trem passou por nossas cabeças a noite toda, e logo cedo a italianada veio tagarelar bem embaixo da nossa janela. Estou exausta e com olheiras enormes, tô parecendo um urso panda.

Em Aqui Terme

Seguimos logo cedo para Aqui Terme, mas não tinha muito que ver por lá, e só tomamos um sorvete numa pracinha, pois era hora da cesta e tudo estava fechado. Então, resolvemos prosseguir para Alba.

Em Alba

Chegamos a Alba, a cidade é bonitinha, com uma linda igrejinha barroca no centro. E quando escureceu fomos dormir num estacionamento.

Igreja barroca São João Batista
Madonna na Igreja S. J. Batista