sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mudando para o Chile

Depois de um longo tempo nas terras Brasilis...um sinal de fumaça...

A viagem

Viajamos de São Paulo ao Chile com a companhia aérea Pluna. É uma companhia uruguaia, que possui as passagens mais baratas que as concorrentes.

Para quem resolver pegar a Pluna também, tem que tomar cuidado com o limite da bagagem, você tem direito a 20kg somente, caso passe 1 kg, terá que pagar 15 dólares por cada quilo. No final sai um valor exorbitante. Cuidado também com as bagagens de mão, algumas vezes eles também pesam, se passar de 5 kg, paga-se o excesso.

Na verdade, a impressão que me deu foi que o atendente da Pluna era mercenário, estava sempre torcendo para que os passageiros pagassem excesso. Ele até admitiu que como a passagem é barata, receber  os pagamentos do excesso é a única forma deles ganharem mais dinheiro.

O vôo

Como foi orientado pelo atendente em São Paulo, e também estava escrito nas passagens, que a parada em Montevidéu era somente técnica,quer dizer, sem troca de avião. Mas, para a minha surpresa tivemos que trocar de avião. E, eu tonta, fiquei esperando sozinha dentro do avião, até quando a comissária me expulsou do mesmo, e eu tive que sair correndo com os tênis do Erik nas mãos entre as bagagens de mão, e na pressa terminei esquecendo uma mala, que depois de muita procura foi transferida para o outro avião.

Tem que pagar para comer

Na Pluna, não servem comida, você tem que pagar caro pelos lanchinhos sem vergonha: pãezinhos com salame e queijo. Uma dica: leve um lanchinho do aeroporto, ou traga biscoitos, barra de cereal etc... de casa,  também, aproveite e compre uma água no aeroporto (depois de passar pela  PF) pois, uma simples água mineral dentro do avião custa 3 dólares.     

Sobrevoando o Chile

Chegando próximo a Santiago podemos ver uma paisagem receptiva das Cordilheiras dos Andes cobertos de neve, uma visão de tirar o fôlego. Cordilheiras extensas que parecem não ter fim. Lindo! Lindo! Só que a espertinha aqui, tinha deixado a câmera no fundo da mala de mão, e no exato momento de sobrevoar a cordilheira fomos orientados a nos manter no assento, pois a passagem inteira foi com muitas turbulências, para o meu desespero. Não sei se já comentei com vocês que eu tenho medo de voar, um disparate para uma nômade. Portanto, perdoe-me pala falta de fotos. Mas, tentarei colar do Google imagens:




Chegando a Santiago

Uma dica: chegando ao aeroporto, tente pegar uma transfer na Transvip, antes da saída do desembarque. Esse meio de condução é mais barato, pois leva mais passageiros para a mesma direção (tipo lotação), sai 10 a 15 dólares mais barato por pessoa do que o táxi convencional. Mas, cuidado, pois eles tentarão de tudo empurrar um taxi de luxo para você, como em qualquer lugar do mundo, eles farão de tudo para extorquir seu suado dinheirinho.

Uma cidade de alcachofras


Pelo caminho até o novo lar, vimos muitos ambulantes vendendo alcachofras, dezenas deles nos faróis. Eu imaginei: dever ser o país das alcachofras... he,he...sinal que terei bastante elementos para a minha dieta à base de salada, ficarei igual a Gisele Budchen ... desafio da minha estada no Chile, depois de semanas de orgias alimentícias no Brasil.

Santiago, Europa na America latina

A cidade é bastante organizada, limpa e bonita. Possui prédios modernos, uma cidade cercada por montanhas. A primeira sensação é que você esta num país europeu, mas contornada de uma alegria latina. A arquitetura é harmônica, lembra algumas casas na Alemanha ou Itália.

O povo, uma cidade de brancos

Diferente do Brasil com relação à miscigenação, aqui encontramos um povo de pele branca, até agora somente eu de pretinha passeando por Santiago. Os nativos são loiros, e alguns com traços indígenas: cabelo muito escuro liso e pele clara.

Todos são simpáticos e falantes. São bastante receptivos, adoram ajudar os estrangeiros e sempre estão sorrindo.

Resumindo: Amei Santiago! E espero que minha estada seja bastante proveitosa e conto com a companhia de vocês em todo percurso. Beijos.



 Imagens: Google imagens

Um comentário:

Gilberto disse...

Essa paisagem da cordilheira é minha velha conhecida, eu amo isso, e ali eu consigo entender como somos insignificantes neste mundo.
Obrigado por me fazer ter esta experiência de novo.